Benjamins : Montemorense - 1 - Casa do Povo - 23 -
Jogámos contra o último classificado, por isso utilizámos em 80% do tempo, os nossos jogadores mais novos e com menos minutos nas pernas. O resultado foi-se desnivelando com o decorrer do jogo, face à inexperiência do brioso adversário, numa manhã tranquila para os nossos atletas.
Marcadores : João Miguel (2), David (2), Nuno (4), Paulo, Bernardo (2), João Guilherme (3), Alexandre (2), Fábio (3) e Miguel (4).
Apesar dos gostos duvidosos do Alexandre e do Miguel Sarmento...ambos jogaram bem em Montemor e ajudaram o esquerdino Alex Conde (jogador de bom gosto...), a conquistar os 3 pontos... ______________________________________
Infantis : Chelo - 6 -
Casa do Povo - 11 -Vitória muito suada da nossa equipa, pois encontrou um Chelo surpreendemente forte, principalmente com muita velocidade nos jogadores mais avançados, que nos causaram muitos embaraços no nosso meio campo, trazendo a nu alguma lentidão na nossa equipa, até agora "encoberta". Mesmo com a boa exibição do nosso guarda redes Daniel (ainda "benjamim"), nunca tivémos a vitória assegurada, só o conseguindo fazer nos instantes finais, quando a equipa de Chelo quebrou fisicamente e nós aproveitámos para trazer algum desiquilibrio (exagerado) ao resultado final.
Marcadores : José Mário (2), Rafael, Bruno Miguel (2) e João Paulo (6).
(Acabado de entrar, Zé Mário marca assim o nosso 3º golo em Chelo).
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Iniciados : Casa do Povo - 6 - Académica - 0 -
A Académica apresentou-se no nosso pavilhão jogando sobre a defensiva e apostando nas transições defesa/ataque. Encontrou pela frente os nossos iniciados a defender bem e contando com o guarda redes Pereira em tarde inspirada, que garantiu a invencibilidade nas nossas balizas. Também Cortez foi uma agradável surpresa como pivot, marcando 2 golos e dando muito trabalho aos jogadores de Coimbra. Recuperámos assim alguma "moral", depois de 2 empates que nos atrasaram, mas não nos afastaram, do primeiro lugar.
Marcadores : Cortez (2), Bruno Conde e Leonardo Cruz (3).
(Os iniciados ganharam à Académica e regressaram aos bons resultados)
13 comentários:
Sinceramente, pensava que já tinha visto tudo no desporto, mas enganei-me redondamente!!! Afinal por o seu filho não ser tantas quantas as vezes desejadas pelo senhor, (será que o Daniel se preocupará assim tanto com este preciosismo seu???), interveniente directo no jogo, seja motivo para tanta "conversa", tanta "explicação" tanta "dicção", por parte do senhor prof. Pedro Cacho??? Afinal o senhor não alinhará pelos métodos dos treinadores cá do nosso "BURGO-PORTUGAL", que têm sempre os elementos de "confiança" deles, e inclusivé, quando não os têm, tanta dor de cabeça lhes causam, ou por castigos ou por lesões!?!? Não lhe acontecia isso a si??? Ou vai dizer-me que é diferente??? É que se assim for, tenho que lhe dar os PARABÉNS, mas crucificar todos os outros treinadores por esse PAÍS fora!!! Poupe-nos a esses comentários, por favor!!! o Daniel certamente saberá que nem todos serão CRISTIANOS RONALDOS, saberá que jogará quando for possível e o treinador assim o entenda, não precisa certamente que o seu PAI o proteja e "exija" ao seu treinador que lhe dê mais tempo de jogo!!!! Já agora, já pensou no que os "miúdos", aproveitando a sua intervenção, poderão dizer ao Daniel, sem maldade mas com brincadeira á mistura??? "Menino do papá", "copinho de leite", etc. Pois é, e ele não lhe pediu isso, certo??? Deixe que o Daniel, como tantos outros, cresçam e aprendam com os seus olhos, que custa muito alcançar o que quer que seja nesta vida!!! Continuo a gostar muito do seu trabalho como condutor de "HOMENS" e "MULHERES" no desporto!!!! Mas como sabe, como em tudo na vida, nada é fácil, muito menos quem lida com pessoas, e os jovens também são PESSOAS!!!! Umas mais activas, mais intervenientes, são "importantes"! Mas as outras, certamente que não deixarão de ser tão ou mais "importantes"!!! Continuação de bom trabalho em prol dos desportistas do amanhã!!!!!
Sr Pedro Cacho: 1º se nao gosta do trabalho do treinador carlos fachada, que venho desde já felicitar pois tem sido um optimo treinador, tem bom remédio. Tire o seu filho de lá. Se ele nao joga muito tempo é porque há jogadores melhores que ele, e que merecem a titularidade. 2º Pare de reclamar que o seu filho não joga e pare de fazer pressão sobre o treinador, que acho que nao deve por o seu filho a jogar mais tempo porque você assim o quer. Mais uma vez repito nao está satisfeito tire de lá o seu filho. Os meus parabéns ao treinador Fachada e aos jogadores pelo trabalho que têm vindo a realizar esta epoca. FORÇA CASA DO POVO!!!
Já começou a 2ª ronda da discussão, sem nexo mas pronto.
E Ó Fachada.... lá tas tu com invenções dos clubes, o único com cabeça é o Miguel Sarmento.
Que tal assinarem os comentários?? E esta heim???
queria aqui realçar a beleza do terceiro golo da equipa de Infantis, não por ter sido o meu filho a marcar (Zé Mario), mas se repararem bem é uma linda jogada colectiva,onde a bola passa pelos 5 jogadores que se encontravam na superficie de jogo na altura. Começa no guarda redes Daniel que fez uma boa exibição, passa pelo Kiko que a endossa ao Bruno que faz um excelente passe para a velocidade do João Paulo que cruza para o 2º poste onde aparece com oportunidade o Zé Mario a finalizar.
Tem toda a razao, pensei no mesmo, uma grande jogada feita pelos miudos!
1. A importância do resultado - Como treinador de andebol não tive provavelmente tanta pressão como a dos pais “entendidos” em futebol, criticando opções técnicas quando se perdiam jogos, mas tive a ameaça latente de abandono dos jogadores e até dos ditos pais, porque o todo-poderoso futebol estava ali mesmo ao lado, pronto para levar a matéria-prima. Por isso entendo perfeitamente a importância das dinâmicas de vitória para o desenvolvimento dos projectos desportivos.
2. O meu filho faz desporto quase diariamente desde os 3 anos: natação, judo, aulas comigo, escolinhas de futsal, andebol… Se ainda fosse necessário trocava algumas das horas do meu tempo livre, que gasto com aulas e treinos para os filhos dos outros, e dedicava-as a ele. Mas para mim basta o que ele treina. Nos treinos ele joga bastante. Se não jogar ao fim de semana não é problema, nem para mim nem para ele, como aliás um dos anónimos mencionou (pois deve conhecer minimamente o Daniel). Havia muito mais justificação para o tirar da equipa no 1º ano de “escolas”, quando teve que ser guarda-redes contra vontade, do que agora que está a jogar mais do que alguma vez jogou.
3. Como tinha escrito o que me preocupa são os outros que não jogam. Podemos dizer que isso praticamente não tem acontecido este ano nos infantis. Agora como seria se a nossa equipa não tivesse uma superioridade tão clara como está a ter? Se os jogos fossem todos disputados na base do empate, um acima, um abaixo, quantos é que ficariam de fora o tempo todo, ou quase todo? Quantos é que não se importavam? Quantos é que deixavam a prática desportiva numa situação dessas? Essa é uma das situações a que faço referência, que já aconteceu e pode acontecer novamente, consequência natural do domínio do resultado.
4. Usei como EXEMPLO um jogo que parecia estar resolvido com 5-1 pelos 30 minutos de jogo e onde dois jogadores entraram no último minuto de jogo – os nomes usei-os porque os nomes têm significado, mas podia ter dito jogador x e y, porque dava para dizer o mesmo. Senti mais necessidade de fazer o comentário porque na crónica se diz que todos jogaram, o que me parece um pouco forçado. Ficava melhor não dizer nada. Pode ter acontecido - já me aconteceu! - querer dar tempo de jogo e no meio da adrenalina da situação perder o timing para a substituição.
5. Como treinador sempre procurei ter um grupo bem alargado de jogadores a trabalhar comigo porque…a) se aumenta o nº de praticantes desportivos; b) protegemos a continuidade do projecto contra os abandonos, que vão certamente ocorrer ao longo do percurso (os que se chateiam (?) os que são demasiado bons para jogar em clubes modestos, os que são realmente bons e são convidados para grandes clubes, os que mudam de terra, os que vão trabalhar, namorar, para a faculdade…); c) a continuidade de b) dá tempo para construir uma equipa com um modelo de jogo COLECTIVO consolidado para um futuro de sucesso; d) com esse modelo de jogo bem definido, todos poderão ter papéis relevantes a desempenhar em campo (todos estarão incluídos); e) com a consciência de que a vedeta é a equipa e que fora da equipa tem-se menos valor do que dentro da equipa, há menos hipóteses de alguém querer sair; f) com esta participação conjunta na construção do colectivo, se seduzem novos elementos para o movimento associativo. Acredito que uma filosofia desportiva assim garantia à Casa do Povo equipas de juvenis para cima a competir regularmente fora distritais, porque na realidade tem matéria-prima para isso.
6. Como treinador procurei ter sempre um modelo de jogo com vista ao escalão de seniores, fundamentado na evolução previsível da modalidade e no tipo de jogadores que teria em mãos. Esse modelo de jogo/modelo de jogador desenhado lá no futuro, serve de referência para o modelo de formação e modelo jogo de cada escalão. Chegados a seniores, jogadores eventualmente modestos, mas com uma longa e rica apropriação desse modelo de jogo COLECTIVO, encontrarão uma realização desportiva, provavelmente superior a outros integrados em equipas cheias de “artistas da bola”.
7. Como treinador também tive que me confrontar com a gestão de tempo de jogo dos diferentes elementos da equipa. Para isso defini claramente junto dos jogadores quais os critérios que seriam seguidos: 1º presença aos treinos; 2º empenho na realização das tarefas; 3º competência desportiva demonstrada nos treinos e jogos. Entre jogadores empatados nos critérios 1 e 2, o 3º servia de desempate. Quando o empate era no 3º critério os dois primeiros critérios resolviam a questão. Os jogadores sempre concordaram com este critérios. Estes critérios nunca serviram para excluir do jogo nenhum elemento nos escalões abaixo dos juniores. De acordo com os critérios, os menos bem cotados jogavam menos, e de forma mais notória, nos jogos de maior dificuldade. Nunca ninguém jogava um jogo completo, até porque o modelo de jogo definido exigia ritmos tão elevados, que tal hipótese era impraticável – e este é um bom exemplo de como o modelo de jogo definido, pode/deve contemplar não só a natureza do jogo, como tb a essência dos nossos objectivos formativos, criando condições para uma mais fácil integração dos jogadores. Em juniores e seniores o peso da competição e a própria compreensão que todos no colectivo já têm dos objectivos e procedimentos do grupo, leva a que nos jogos mais renhidos e raramente, algum jogador não saia do banco, ou jogue tão pouco tempo, que seja o equivalente.
8. Como treinador resolvi muitas vezes o problema de pôr todos a jogar, sem comprometer o resultado, recorrendo a alguns princípios como: a) conhecer muito bem a minha equipa, os pontos fracos e fortes de cada elemento; b) diagnosticar o mais cedo possível as características do jogo adversário, nomeadamente a sua estratégia de abordagem ao jogo; d) colocar jogadores mais frágeis nos momentos baixos do adversário (se o adversário tem como estratégia um maior investimento na 2ª metade, final de jogo, não é boa ideia por esses elementos nessa altura); e) atribuir a esses jogadores tarefas especiais de desgaste mais acentuado, garantindo mais frescura aos colegas mais determinantes; f) usá-los sempre em funções em que a equipa e eles estivessem protegidos de desempenhos mais fracos; g) dar-lhes tempo “salteado”- pouco tempo, mas várias vezes, de forma que o adversário não tivesse tempo para descobrir esse ponto fraco e em simultâneo dando oxigénio aos outros colegas; h) estar atenta ao fluir do jogo de forma a identificar o mais cedo possível os indicadores de vantagem ou desvantagem decisiva; i) optar por sistemas tácticos momentâneos que protejam o jogador e a equipa de alguma escorregadela mais significativa; j)solicitar a este tipo de jogador tarefas simples, mas importantes para a concretização do modelo de jogo, fazendo-o perceber que sem erros é se discreto, e que ganhar protagonismo no jogo, pode muito bem ser pelas piores razões (e depois sublinhar perante o grupo o valor destes desempenhos seja para elevar o jogador-alvo, como para elevar junto do grupo a importância das tarefas simples em causa).
9. “De boas intenções está o inferno cheio”, “falar é fácil”, “palavras levam-nas o vento”, tudo expressões populares carregadas de experiência. Provavelmente passou um vendaval pelas palavras que escrevi e tudo ficou muito confuso. Escrevi mal, leram mal, ambas as coisas ou interpretações mal intencionadas, não interessa agora. Interessa me sobretudo chegar ao autor do blogue e aos outros responsáveis do futsal da Casa do Povo. Os outros, os comentadores anónimos, não são minha prioridade. Também era bom partilhar com eles, mas penso não me parece dever-lhes o redobrar de esforços. Aos parceiros de luta pelo desenvolvimento do movimento desportivo dentro do concelho, para esses sim, sinto o dever do esforço partilha, para esses reformulei e completei o conteúdo dos comentários anteriores, na esperança que tenha alguma utilidade. Como as palavras são facilmente “levadas pelo vento” (mais ainda quando não confiamos em quem as diz), espero que centrem a vossa atenção, senão na lógica do que é escrito, pelo menos na prática que é testemunhada no texto (sobretudo 5. e 6.), na prática que foi o investimento nestas linhas e sobretudo, na prática que é o meu investimento diário em prol do nosso desporto.
Sr Pedro Cacho, já experimentou tentar escrever um livro??? É que escreve, o senhor!!! E já reparou que se repete muita vez??? LOOOOOL
É giro ler estes comentários. Alguns dá a idéia de ser copy paste.
Quem é que gosta de perder? Os miúdos? O treinador? Nenhum deles. Deixem o treinador gerir o seu espaço. Não venham para aqui fazer comentários estúpidos, que estão abertos a todos os leitores e, que só prejudicam não só os miúdos, mas como todos os envolventes.
Falem com calma e entendam-se.
Saudações.
Carlos Oliveira
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