Benjamins : Casa do Povo - 8 - Figueiró do Campo - 2 -
Esta equipa de Figueiró do Campo tinha ganho todos os 6 jogos que tinha feito até agora e realmente mostrou um grupo de bons jogadores com força e talento para comandar a classificação. No entanto, os nossos atletas fizeram uma 1ª parte "de luxo" e não deram qualquer chance ao adversário de poder reagir à nossa superioridade. Os 6-0 ao intervalo a nosso favor (!), eram ilustrativos daquilo que se tinha passado até aí : com João Guilherme a defender e Nuno a atacar, com David a pressionar e Alex a não errar no lado esquerdo, mostrámos ser uma equipa que pode pensar nos primeiros lugares. Na 2ª parte, continuámos a dominar o jogo, mas as muitas substituições operadas (para todos os "meninos" jogarem), trouxeram mais equilibrio à partida, aproveitando o Figueiró do Campo para mostrar a sua finalização, pois tem 2 ou 3 jogadores muito fortes nesse capítulo.
Golos : Miguel, João Guilherme, Alex, David (3) e Nuno (2).
(Os Benjamins fizeram mais um bom jogo e venceram o Figueiró do Campo)
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Infantis : Casa do Povo - 6 - ADFP M.Corvo - 1 -
Estes jogos entre equipas conhecidas são sempre dificeis. Com muito esforço da nossa parte, mostrámos ter melhor plantel que a equipa da ADFP, pois rodámos todos os jogadores, sem colocar em causa a nossa vitória, que nos mantém em primeiro lugar. Com Sérgio Fernandes a comandar a defesa e Francisco Barreto a pressionar a defesa contrária, reagimos muito bem ao jogo equilibrado dos primeiros minutos. Apesar da maior força e altura da equipa contrária, a nossa maior velocidade fez toda a diferença, num jogo desiquilibrado nalguns momentos, em que foi possível colocar todos os "miúdos" em jogo, no fundo, um dos principais objectivos neste escalão.
Golos : Bruno Miguel, Sérgio Fernandes (2) e João Paulo (3)
(Os Infantis mantiveram o 1º lugar, depois de ganharem à ADFP)__________________________________________________
Iniciados : Ervedalense - 2- Casa do Povo - 2 -
Depois de uma primeira parte muito positiva dos nossos jogadores, em que chegámos facilmente à vantagem de 2 golos, não conseguimos manter o ritmo na segunda parte, sendo aí a vez da equipa de Ervedal da Beira, de "mandar" no jogo e justificar o empate. Apenas nos podemos queixar de nós próprios, pois na fase inicial da partida, podíamos (e devíamos....) tê-la resolvido a nosso favor, se não fossem os golos falhados sucessivamente à frente da baliza adversária.
Golos : Caça e Léo
(Os Iniciados empataram em Ervedal da Beira, depois de uma excelente 1ª parte)__________________________________________________
Juvenis : Casa do Povo - 2 - S.Martinho da Cortiça - 1 -
Foi um jogo equilibrado, com poucas oportunidades de golo e em que qualquer das equipas poderia ter ganho, pois ambas mostraram-se sensivelmente iguais. Os nossos jogadores aproveitaram muito bem as poucas chances de golo de que dispuseram, em que David Pato sobressaíu pela sua capacidade de luta e "faro" pelo golo, bem acompanhado por Gabriel Lucas a defender e Miguel Jorge a "assistir". Na baliza, o guarda redes Dany apesar de nos parecer mal batido no golo adversário, mostrou estar em boa forma e muito atento nas saídas da sua baliza.
Golos : David Pato (2)
(Mesmo sem o influente Diogo, os juvenis continuam a somar bons resultados)_________________________________________________
Seniores : Pouca Pena - 1 - Casa do Povo - 4 -
Em desafio disputado no Pavilhão de Soure, tivemos uma noite cinzenta, pois limitámo-nos a jogar o suficiente para trazer os 3 pontos para Miranda do Corvo. Contra um Pouca Pena muito defensivo e muito fechado perto da sua baliza, nunca soubémos tornear essas dificuldades, a que só os remates de João Pedro puseram cobro. Também a boa exibição do nosso guarda redes Mário obstou a que não tivéssemos sofrido mais alguns golos, que seriam injustos face à nossa superioridade absoluta em todo o jogo. Acabámos esta primeira volta em 1º lugar e somos a única equipa sem derrotas, num "mini campeonato" que prevemos muito dificil, pois existem 4 equipas muito semelhantes para lutar por 3 lugares, que dão acesso á subida de Divisão.
Golos : João Pedro (3) e Diogo Lucas.(Em Soure, mesmo sem jogar bem, os seniores ganharam facilmente)
28 comentários:
Parabéns ao Treinador Fachadas, pois tem duas excelentes equipas de miudos: Benjamins e Infantis são de facto jovens com um talento acima da média, continue Sr. Fachadas que tá no Bom caminho...
Anónimo disse...
os comentarios que vos são enviados,se voçes forem honestos publiquem-nos.obrigados
12 de Novembro
Com o Sérgio Fernandes a comandar a defesa e o Francisco Barreto a pressionar a defesa contrária ... e não esquecer: mais o José Bento e o Daniel Cacho a sacrificar mais um pouco da sua autoestima no altar (banco de suplentes) dos sacrifícios ao deus vitória. E depois, com o treino, cada vez dói menos. Acumulando horas no banco, a convicção dos meninos de que são realmente uns "cepos", está cada vez mais forte. Neste capítulo o meu filho está quase formado: 1º ano de escolas teve que ser o 2º guarda redes para defesa dos interesses da equipa (qd quis mudar não deixaram); no 2º ano teve que continuar, porque os outros keepers estavam ainda a começar; no 1º ano de infantis lá aceitaram a custo que ele fosse jogador de campo. Quatro anos na equipa deve ter dado um total de 2, 3 jogos completos no campo. Mas um bom jogador sacrifica-se pela equipa: uns são adorados e outros carregam o andor ... e a procissão vai completa. Contudo sublinhe-se que sendo a qualidade da equipa tão alta, há boas hipóteses de apanhar mais 2, 3 equipas tipo Granja do Ulmeiro, que permita dizer-se honestamente, que todos jogaram. Os miúdos não são estúpidos. Sabem perfeitamente que jogar o minuto final de um jogo que está a vencer 5-1 antes do meio da 2ª parte ou é para castigar ou simples gozo. Se calhar têm andado a faltar aos treinos, ou tem feito birra e outros actos de indisciplina. Pode ser que assim aprendam?! O Daniel Cacho vai continuar a treinar (enquanto o deixarem) precisamente para isso - para aprender! Mas o Daniel tem a sorte de ter um pai que sabe que não há nem craque nem cepos aos 11, 12 anos (muito menos aos 8,9 como andam a entronizá-los). O mau da coisa é que outros pais, passando por isto, assumem que "o meu filho não faz desporto porque é muito tosco". E como fica a utilidade pública desta instituição??? Um pouco menos útil, certo?
1. Como autor deste blog, dou a minha opinião sobre o comportamento das equipas da Casa do Povo, que obviamente são discutíveis.
2. Respeito a opinião do Prof. Pedro Cacho, pessoa que me habituei a admirar, já "do tempo" do meu irmão Miguel, que nos apresentou já lá vão uns largos anos...
3.Estou perfeitamente ciente das minhas limitações : fui um "jogador da bola de nível Distrital" e tirei os cursos mais básicos de treinador de futebol e de futsal (nível 1).
4. Sei que não são os 10 anos que tenho no "curriculum" como treinador de futsal da Casa do Povo (já treinei todos os escalões, incluindo o feminino e excluindo o senior masculino), que me vão fazer subir ao mesmo nível dos melhores "cá do burgo...".
5. Admito que possa estar errado ao não usar o cronómetro para que todos os miúdos joguem exactamente os mesmos minutos.
6. Não persigo o "deus vitória" obcecadamente, mas reconheço que prefiro ganhar do que perder, principalmente quando sinto que tenho equipa para isso.
7. Tento ensinar os miúdos a ganhar e a perder jogos; tento ensiná-los a defender e a atacar; castigo-os quando se portam mal; tento ensiná-los a respeitar colegas, pais, adversários, público e árbitros; chamo-lhes a atenção para a necessidade de estudarem, etc, etc.
8. A utilização das palavras "cepos,craques e toscos" não é certamente da minha autoria, mas em todas as modalidades e em todos os escalões (desde o Andebol ao Fusal) existem jogadores mais e menos utilizados, tudo dependendo dos critérios e objectivos das pessoas responsáveis...
Se pudesse ajudar eu ajudava. Como estou com muito tempo empenhado noutras direcções, sobra-me apenas escrever e dizer o que penso, na esperança que isso possa fazer alguma diferença, mas tb porque me move a responsabilidade de o fazer. Tenho os meus filhos e muitos "afilhados" (alunos e ex-alunos)envolvidos nas actividades da Casa do Povo, com maior realce para o futsal. Nem nos meus colegas de profissão encontro a convicção que tenho, da importância da prática desportiva séria, como ferramenta de luxo para a formação do melhor carácter e para a realização pessoal de cada um. Compreender-se-á que me custa aceitar, que muitos jovens à minha beira, afastam do seu horizonte a actividade desportiva, por percepção precoce e infundada, de incompetência para praticar a sua modalidade de eleição. Apercebo-me disso com o decorrer do tempo, através das palavras dos pais, pelo desaparecimento dos jovens dos locais onde praticavam, pelas próprias queixas dos responsáveis em relação ao nº de atletas em alguns escalões ou mesmo pela falta de responsabilidade deles em relação à instituição que os acolhe e adivinho ao longo dos fins de semana, quem serão os próximos a afastarem-se, talvez não esta época, mas muito provavelmente na subida de escalão (mais ainda porque no escalão de iniciados os jogadores dos "Viveiros" terão que encontrar outra casa). Não sei qual é o nível dos melhores cá do burgo. Cá do burgo vejo trabalhar o Fachada e não vejo trabalhar os outros - alguns porque não vejo, outros porque não são cá do burgo e outros ainda porque não trabalham. Como vejo trabalhar o Fachada sei perfeitamente que "cepo, craque e tosco" não são termos que use. Antes pelo contrário, tem uma relação perfeita com os miudos: paciência, calma, proximidade, simpatia... Em termos técnicos não tenho nenhum curso de futebol. Tenho formação académica na modalidade (coisa aligeirada) e mais que isso só posso falar na formação em desportos colectivos/andebol e mais uns pós disto e daquilo. Mas daquilo que vejo, com dois treinos por semana, parece-me que os treinos são feitos com bom senso. Portanto resta mesmo a deusa vitória e esta é que é a questão. Toda a gente a quer, é natural, é saudável, é o motivo para a entrega e esforços insuspeitos, é a razão porque o desporto tem o poder formativo que tem. Com tanto poder, a vitória é uma bomba pouco estável bailando nas nossas mãos. Tal como o perito de minas e armadilhas, o líder das equipas desportivas tem que dominar o medo, manter a calma e ir tocando nos fios mais convenientes de acordo com os seus objectivos. Conhecendo bem os seus jogadores, o seu jogo e o seu adversário, de certeza que encontrará maneira de montar uma equipa, que equilibrando características dos seus jogadores, resguardando os pontos fracos e realçando os pontos fortes, fazer prevalecer a qualidade da equipa no marcador final, com todos a participar efectivamente e sem recurso a cronómetro. Aqui e ali podem sair-nos as contas furadas, mas eles, os miudos, vão ser muito mais rápidos a esquecer a derrota do que nós adultos. Eles querem é o próximo jogo, as próximas peripécias, a nova aventura. E tirar-lhes as derrotas a todo o custo parece-se muito com a educação que alguns pais dão aos filhos: esses superprotegidos, não sabem lidar com as adversidades, só pensam em si, a culpa é dos outros, etc. Os bons exércitos não deixam camaradas para trás e as boas equipas mantém o nível competitivo, seja com quem for que estiver em campo. Também faz parte da aprendizagem do jogo aprender a lidar com as diferentes características dos jogadores que se encontrem em campo. Sei que é muito paleio, mas tb é muita vontade que as coisas corram bem. Espero ser entendido desse modo.
Obrigado.
Sr Pedro Cacho:
O sr esquece que já foi treinador de Andebol?
O sr esquece que enquanto treinador havia miudos que jogavam mais tempo do que outros, e que outroa nem jogavam?
O sr esquece que o seu filho nunca chega a horas ao pavilhão e que não acompanha a equipa na deslocação?
Toda a gente gosta que os seus filhos joguem, mas só podem jogar cinco de cada vez.
Já agora lhe digo, se o seu filho e você quisessem que jogasse na baliza, se calhar seria dos jogadores com mais tempo de jogo, porque ele é um belissimo guarda redes mas não é um bom jogador de campo.
O Sr deu a sua opinião, eu dei a minha... um de nós provavelmente está errado.
Não querendo estar a defender ninguém, até porque todos têm direito à sua opinião, apenas vou dar a minha humilde opinião quanto aos 2 últimos comentários aqui postados.
Por aquilo que conheço do Fachada, ele faz aquilo que qualquer treinador faria na sua posição. E duvido que ele use o termo cepo, tosco, ou qualquer outro termo depreciativo aos jogadores a não ser em tom de brincadeira.
Passando à parte do tempo de jogo de cada jogador... Os suplentes não são vistos nem considerados como inferiores ou como elos + fracos, mas sim como elementos da mesma equipa, do mesmo grupo, que não sendo tão utilizados, têm a mesma importância do que os que mais jogam. Todos são importantes para o treinador e eles próprios sabem disso. A equipa ganha e perde não com os que jogaram o jogo, mas sim com o grupo todo. Mesmo o "zé" e o "alberto" que não puderam estar presentes no jogo foram, com toda a certeza, parte desse resultado.
Eles próprios, apesar de serem crianças de tenra idade, sabem quem merece jogar mais e quem merece jogar menos.
E o que joga menos agora, poderá ser o que joga mais futuramente, assim ele mesmo o queira.
E se todos jogassem o mesmo tempo? Seria esta, a medida correcta?
Então o que diria depois o jogador que se esforça todos os treinos, que marca mais golos, que recupera mais bolas, que esfola os joelhos, que cumpre com o que o treinador lhe pede, que é o elemento que mais certeza dá para vencer o jogo???
Para finalizar, os que jogam menos tempo certamente têm que melhorar mais que os outros colegas que jogam mais tempo, pois certamente estes têm maiores capacidades e o demonstram dentro do campo, nos treinos e nos jogos.
O treinador ensina o que sabe a todos e não aos que jogam mais ou os que jogam menos!
Boa noite,
Como mãe de 2 jovens que jogam futsal, quero dar os parabéns a Casa do Povo pelos excelentes resultados que tem obtido desde o início da época. Acompanho semanalmente jogos e resultados e consulto frequentemente o blog pelo que desde já quero expressar uma opinião relativo a alguns comentários que julgo serem uma “obsessão” contínua e destrutiva a quem dá o melhor pelos jogadores. Vamos ser claros: os treinadores são as pessoas que dirigem as equipas pelo que tem total liberdade para efectuarem as melhores escolhas para os jogos. Por outro lado, não é novidade que nos jogos joguem os melhores. Assim acontece tudo na vida, os melhores vão para medicina, os melhores vão ás olimpíadas da matemática os melhores vão aos campeonatos nacionais e mundias, etc, etc…! Devemos incutir o espírito de trabalho e esforço mas educá-los no sentido de encontrarem pela vida fora colegas melhores ou piores que eles. Os meus filhos jogam em 2 escalões diferentes um é titular e o outro não e os dois vivem o desporto com a mesma intensidade e espírito de equipa, porque desde cedo aprenderam a aceitar as diferença!!!!. E como há jogos difíceis e fáceis dá para jogar todos. As opções tem dado bons resultados, e quem não gosta de ganhar e até ser campeão ?????. BOA SORTE CASA DO POVO!!!
Ó prof. Pedro Cacho:
Nem parece que é professor e lida com miudos...fica-lhe mal. ou será que queria ser o Treinador?
Boa noite professor Cacho
è só para lhe dizer que quando treinava andebol o meu filho também não jogava e eu nunca disse mal do treinador, tenha tino.
ass:
João Duarte
o Sr Pedro Cacho teve uma equipa de andebol (que acabou)onde eu vi vários jogos, haviam jogadores que estavam no banco, nem sequer entravam,isto é:passavam o tempo todo sentados no banco.
Fachada és um grande condutor de crianças,(homens)grande treinador, continua assim.Abraços
O tema central dos meus comentários (este e outros), é a obsessão pela vitória urgente e os efeitos nocivos que tem, aqui e por muitos outros sítios neste pais, na formação dos nossos jovens. Claro que os jogadores devem querer a vitória pois é o motivo para a entrega total e esforços insuspeitos, é a razão porque o desporto tem o poder formativo que tem. Evidentemente que o treinador deve criar as condições para que os seus pupilos encontrem a compensação pelo seu esforço, mas todos os seus pupilos, não apenas aqueles que acha que têm melhor desempenho. As boas equipas conseguem integrar com sucesso o contributo de todos os seus elementos. Nas boas equipas os jogadores aprendem a adequar o seu jogo não só em função do adversário, mas sobretudo tendo em mente as características dos diferentes colegas. Não ter isso presente é ter cada vez menos equipa, porque o oposto de integrar é desintegrar. Os desintegrados vão-se embora.
Parece que o Professor quando era Treinador gostava de perder...
Nunca mencionei o meu trabalho com os miúdos do andebol, para não poderem dizer que estava a comparar coisas de natureza diferente, mas já que fazem referência a isso, façam o favor de dizer os nomes dos meus jogadores que ficaram jogos (vejam o plural) sem jogar. E têm certamente matéria-prima a explorar, pois trabalhei com o mesmo grupo durante 10 anos. Podem caso queiram, contactar os antigos jogadores que andam a fazer umas andeboladas semanais na Casa do Povo e pedirem-lhes nomes. Para facilitar posso adiantar dois nomes que me ocorrem mais rapidamente, porque nos jogos renhidos jogavam menos tempo: Daniel Paiva e Jorge e perguntem-lhes qt jogos ficaram no banco sem jogar nesses dez anos. Aliás cheguei a ser acusado de duas coisas: comprometer resultados por pôr todos a jogar e mais tarde qd a equipa acabou por ter habituado mal os jogadores - dito pelos que foram jogar para o Lousanense e que não se habituaram às tareias de banco... e eram seniores.
Quanto às outras opiniões, ainda bem que as há. Ficam mais cabeças a matutar no assunto e isso é positivo. Não me parece que a minha opinião mine o que quer que seja. A vontade de vencer dos pais que encontro nos jogos, é maior que a dos jogadores e até dos treinadores - por aí não há riscos. Em relação ao meu filho chegar sempre atrasado não é verdade - já houve alturas em que isso aconteceu devido ao horário do centro de estudos, mas este ano tem chegado a horas ... e não falta, o que não é verdade para todos. A ida dele comigo no carro para os jogos foi explicada ao treinador e não recebi qualquer feed-back para ser doutra maneira. Ele enjoa no autocarro e no meu carro não. Se eu vou ver o jogo, para quê chegar ao jogo a vomitar?...
Mas não precisam de falar do meu filho, porque ele não se queixa (não sei se não se está para chatear com isto?) e porque o pai serve de almofada e de chicote conforme as necessidades. Ele não vai deixar de praticar desporto por mais horas que passe no banco. Todos os dias que chega a casa sem ter jogado, ouve do pai que, importantes são os treinos. Claro que obriga-lo a fazer desporto não é o mesmo que obrigá-lo a fazer um desporto que não gosta. Quando disse que não queria ser guarda redes, 2 meses depois de se ter iniciado nessa função, achei normal que mudasse para o campo. É o que me diz o bom senso e é o que dizem os especialistas que escrevem livros sobre a matéria. O Daniel podia ser um óptimo guarda redes, tal como a minha avó paterna achava que eu daria um excelente padre e a outra que seria muito bom como médico. Pois eu sou feliz é como professor de Educação Física. Não me parece difícil entender isto.
Dito isto tb é fácil perceber que a minha preocupação não é o meu filho, mas sim o filho que não joga da senhora que comentou, é o José Bento, é o Diogo Campos que só treina, é o Kiko ou o Daniel (GR) que tb são habitualmente preteridos, é o Fábio que ao 2º jogo de infantis da época anterior saiu do banco a dizer que não voltava lá mais (e assim fez) é o Cláudio (GR de benjamins)e seu pai, que qd se iniciou na Casa do Povo viam o meu filho a treinar no campo toda a semana e a ocupar a baliza ao fim de semana... o que me preocupa são os pais que acham que isto é recreio e que não vão obrigar os filhos a fazer desporto quando as coisas não correrem bem!
A história dos cepos, toscos, etc, são os termos usuais entre jogadores e nos comentários de quem assiste aos jogos ... e são os apelidos que eles próprios, jogadores se apõem a eles próprios. Volto a dizer: naquilo que escuto, o Fachada tem uma comunicação irrepreensível com os seus jogadores.
Pedagogia do esforço sim senhor, mas nenhum pai quer que chamem burro ao seu filho. Volta e meia aparecem pais na escola porque algum professor usou termos dessa família em relação aos seus educandos. Porque será? Por causa da auto estima da criança! Deitá-la abaixo só piora o empenho para o tal esforço.
Pratiquei desporto a sério durante 20 anos (treinos bidiários 2-3 vezes semana; 1-2 jogos por fim de semana) - pois mesmo sénior, percebendo que para a minha equipa era melhor aceitar a opção de tempo de jogo que o treinador me dava, sempre fiquei intimamente a lamentar não ter sido escolhido para um papel mais importante. E era sénior. O Tó Laranja e outros que tenham feito realmente desporto, podem vir agora defender outra coisa, mas tenho a certeza que ele ainda hoje passa por aquilo que eu descrevi. E é sénior, e tem já há vários anos inteligência abstracta e tem formação técnica... Querem que os miúdos ainda na idade da inteligência concreta (o que interessa é jogar!), ainda a aprender o que é estar no mundo do desporto, sem noção das suas várias nuances, á procura de afirmação no grupo, etc, que aceite com normalidade ficar no banco a ver os outros a jogar, que ele ache normal que o colega que lhe parece que não joga mais que ele, esteja lá dentro e ele cá fora (pois não se esqueça qual a avaliação que ele faz da competência dos colegas!). Para estes meninos a mensagem é clara: o que estou aqui a fazer se não jogo nada? - para fazer figuras tristes mais valia ficar na minha play station ... ao menos lá não tenho aqueles olhos todos a avaliarem a minha incompetência! Pensem bem e digam-me se se justifica entranhar esta mensagem nas mentes dos nossos filhos!
Quem falou de cronómetro foi o Fachada, para ridicularizar o tópico abordado por mim. Mas é o Fachada que ao por a mão na consciência, não deixa passar sem referência, os jogos que proporcionam a colocação de todos a jogar.
O cronómetro neste caso, serviria para ajudar o treinador a perceber que não encontra incompetência suficiente em qualquer dos seus jogadores, que justifiquem que com 4-1 ao intervalo e 5-1 antes dos 30 minutos, só coloque 2 dos seus pupilos a jogar no último minuto de jogo... e depois venha escrever que todos jogaram. Mais tempo que isso punha eu a jogar os melhores jogadores da equipa adversária, por respeito às pessoas em causa. Mas isso sou eu, pobre pateta, obcecado com a educação dos nossos miúdos em vez de obcecado com as minhas vitórias e com o estatuto do clube. E é só disso que estou a falar!
Ao anónimo de 18 de Novembro de 2010 21:35 - se calhar gosto mais de ganhar do que aqueles que questionam a minha saude mental, pois toda a gente normal gosta de ganhar. Tenho tanto brio no meu trabalho que quero ganhar não só agora, mas também no futuro, sobretudo no futuro, que é quando as vitórias são realmente importantes, que é quando o edifício/equipa está construido, que é quando as vitórias deixam de ter tanto de conjuntural, que é quando se esbatem as diferenças no tempo de formação, nas velocidades de crescimento e nos vínculos à modalidade. Por isso as minhas equipas ganham muito mais na 2ª parte da formação (juvenis, juniores)do que na 1ª parte. Tenho tanto brio, gosto pela vitória e convicção nas minhas capacidades, que prefiro ganhar um jogo à tangente, com os meus jogadores menos evoluidos a protagonistas, do que dar uma tareia com os melhores em campo. Porque as vitórias mais saborosas são aquelas que me dão mais trabalho, aquelas que mais puxam por mim como treinador. Em 98/99 a equipa de andebol infantis masculinos da Casa do Povo foi campeã regional na 1ª época federada. Valeu muito mais para mim o 4º lugar dos seniores no Nacional de 2005. Em 98/99 o resultado foi conjuntural - o meu andebol não tinha qq concorrência em Miranda. Em 2005 a equipa era feita com elementos que o futebol não quis. O trabalho foi meu e deles jogadores.
Aproveitando o paralelismo que Ilda Ferreira faz, para lhe responder a uma questão que é fulcral neste assunto, devo dizer-lhe que a este nível não há faculdade de medicina, nem olimpiadas ou algo parecido. Digamos que a nível desportivo estamos no 1º ciclo da escolaridade obrigatória. A professora manda ler os que o fazem melhor e chama ao quadro os melhores nas contas. Aos outros coloca-os ao fundo da sala e diz-lhes para acompanhar a leitura lendo para si e para copiarem as contas do quadro. Anos depois o menino que ia habitualmente ao quadro, está a entrar na faculdade de medicina porque teve média de 19.4. Os colegas do fundo da sala deixaram a escola no 9º ano, quando acabou a escolaridade obrigatória, e vivem à conta dos nossos impostos, através do "rendimento mínimo". A escolaridade é obrigatória precisamente porque os nossos governantes desconfiam demasiado da competência dos seus conterrâneos para serem pais. Desconfiam que muitos pais, se pudessem, punham os filhos já a ganhar ... a ganhar a vida e a satisfazer os pais com alguns euros por mês. Neste processo podia ter sido arrastado um excelente futuro médico.
Terminando a comparação, falta dizer que a escolaridade obrigatória é a Casa do Povo e a Faculdade de Medicina é por exemplo o Benfica. E como diz o povo: "cada macaco no seu galho".
O principal objectivo das diferentes secções da Casa do Povo devia ser contribuir para que todos os jovens de Miranda praticassem desporto. A actuação de todos os agentes devia ser sempre com essa ideia em mente. Alguém dirá: se não houvesse futsal na CP Miranda do Corvo havia ainda menos praticantes! É verdade! Falta agora saber se há futsal porque alguém esteve muito preocupado em dar desporto às crianças ou se a intenção era por exemplo, promover a CP Miranda do Corvo ou o nome da vila ou satisfazer gosto e ambições dos próprios agentes. A dúvida assalta-me quando vejo plantéis à justa e são geridos da forma que são. No entanto sem futsal eram mais umas dezenas de meninos sem desporto organizado e se o tivessem não teriam tamanho empenho dos seus pais.
Professor não sei porque o Sr. não vai para Treinador é que o sr é um grande pedagogo. Para o ano vou fazer diligências para que o Sr seja um dos treinadores e depois vou observar.
Sinceramente nao conheço o Prof. Cacho , mas depois do que li....a mim nem me interessa mesmo conhecer.
Deploráveis e sem nexo,tais afirmações.
Será isto uma "pressão"para o filho jogar??
Esta mensagem do prf.roça o ridiculo.inacreditável
Ou quererá TACHO???PF DIZ QUE NÃO MINA???
POIS AQUI ESTÁ A SER UM MINEIRO E A TENTAR UMA REVOLTA DE PAIS.
POIS O MEU FILHO COSTUMA ESTAR NO BANCO,E NÃO SE SENTE TRISTE POR ISSO,DA-LHE VONTADE DE MOSTRAR MAIS.POIS É PROFESSOR....NÃO SEI QUAL A EDUCAÇÃO QUE TANTO FALA, MAS A DO MEU É ESTA.
NÃO TENTE A REVOLTA QUE NÃO IRÁ CONSEGUIR.
Ao anónimo de 19 de Novembro de 2010, 15:55
GRANDE PEDAGOGO=GRANDE IRONIA, certo? Para fazer essa apreciação precisava de assistir às minhas aulas, teria que ter sido meu aluno e provavelmente, teria várias provas para contradizer essa classificação. A única razão que eu vejo para esse epitáfio, seria algum seu super poder, para me ler a mente, e descobrir lá a vontade para encontrar melhores práticas todos os dias. Sabe que é por isso que eu assino fácilmente os meus comentários? Porque acredito que a minha honestidade me dispense da protecção do anonimato. Ou estou enganado e esta atitude é mesmo uma questão de coragem (ou loucura).
Eu sou treinador da FAP desde a época de 81/82. Em Miranda do Corvo tive uma equipa masculina de 1997/1998 até 2004/2005 a disputar jogos quinzenalmente em Miranda.De qq maneira, já que não pôde observar na altura, aproveite, se quiser, para ver a equipa feminina do Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo na próxima 4ª feira, 24 de Nov., no Municipal a partir das 14:30. Então até 4ª e leve um bloquinho para tomar nota das coisas que eu vou ter de corrigir. Eu agradeço todas as ajudas. Sinceramente.
Acredito em tudo o que o professor Cacho diz, e certamente tem direito ao seu ponto de vista, e os outros treinadores/directores/espectadores/adeptos/directores/jogadores/pais etc, terão direito ao seu.
Mas não posso deixar de referir que desporto de lazer não é o mesmo que desporto de competição! Apesar de serem crianças elas estão envolvidas numa competição, onde o objectivo de qualquer equipa passa por vencer os seus adversários, os seus desafios, por crescer tanto na sua qualidade, como na sua produtividade! A Casa do Povo é um clube já com algum prestígio no Futsal regional e o objectivo da sua formação não será somente a formação pessoal e cívica de cada jogador... passa principalmente pela sua formação enquanto jogador de futsal que é para isso mesmo que é treinado. O querer vencer certamente é o maior objectivo de qualquer treinador, seja ele dos mais pequenos ou dos maiores, seja ele no melhor ou no pior clube. E acredito que todos os treinadores nestas idades, incutam aos seus jogadores que ganhem sim, mas sempre com lealdade, com todos os princípios do fair-play, e isso tenho a certeza que nem eu, nem o Fachada, que somos os "comandantes" das camadas jovens, nos passe pela cabeça violar esses princípios.
E pronto. Acabou a "discussão". Alguns comentários ficaram por publicar. Não os publiquei propositadamente, pois roçam a má educação e isso eu não quero para este espaço.
Conclusão : todos precisamos de melhorar e estamos sempre a aprender. Da minha parte, vou tentar ser um melhor treinador. Quero ganhar. Quero que todos os meninos joguem. O dificil é conciliar estas duas vontades...
Grande abraço a todos e obrigado por virem aqui.
Eu joguei andebol,e admito que o professor cacho nao metia a jogar osjogadores(sepos) so os jogadores preferidos do sr:professor.
Tenha juizo, porque o Trinador Fachada e um optimo treinador e esse sim pode ser pouco tempo mas(METE TODOS A JOGAR) coisa que o SR:Professor nao fazia. Primeiro olhe para si depois sim olhe para os outros...
Como anónimo podes dizer tudo. Até podes nunca ter posto os pés num treino de andebol e vir agora com uma qualquer intenção que só tu saberás. Até podes ser apenas um aluno "chico esperto" (pelo português talvez do 6º,7ºano)a aproveitar a oportunidade para tentar uma vingançazita. Estás a falar de andebol, não estás? - onde todos os jogadores são poucos, porque o pessoal quer é futebol. Provavelmente eu ia com o meu carro buscar jogadores a Vila Nova, a Lamas, a Casal das Cortes, até a Segade, para os pôr a ver o jogo do banco. Chegámos a ter um desdobramento da equipa para juvenis-juniores para dar mais tempo de jogo a todos, e o trabalho que isso dava porque tínhamos que ir jogar para a Covilhã, Tondela, etc. De qualquer maneira basta pores o teu nome que eu confirmo a verdade das tuas palavras, se for o caso. Eu fiz realmente desporto. Lá habitua-mo-nos a encarar os outros de frente e a ter de assumir os erros. Por isso verás o meu nome por cima deste comentário, enquanto o teu não o tem. Provavelmente os comentários anónimos aparecem para que os seus autores não sejam incomodados no seu dia-a-dia. Quanto a mim podem me interpelar quando quiserem: há coisas que digo ou faço mal e há outras que posso explicar. De uma maneira ou de outra alguém aprenderá alguma coisa.
Tive um jogador de apelido Duarte, o Filipe Duarte, que é agora árbitro de futsal, que começou a jogar andebol coma idade de juvenil e ao fim de um mês de treino estava a jogar nos nacionais. Marcava 2,3 golos por jogo e rapidamente chegou aos 12, 15 por jogo. Portanto não será este o filho do sr. João Duarte. Talvez me possa elucidar do nome do seu filho. Não tenho problema nenhum em fazer o "mea culpa".
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